Nos milénios que passam à frente destes grandes gigantes, tudo muda. Cresce e morre a uma rapidez tal que aparentemente nada altera e é tudo permanente. Há alguma coisa verdadeiramente permanente? Talvez para nós haja muitas coisas assim, aos olhos de quem não vê milénios, décadas, no máximo uma centena. Aí os grandes gigantes são imóveis e constantes. Para quem vê milénios, para quem observa o movimento perpétuo do que nasce e renasce, cada ajeitar no seu lugar origina em si próprio uma infinitude de ações e reações imprevisíveis. Talvez nem para quem vê milénios em vez de décadas a permanência seja real.
Peça única, assinada e entregue com certificado de autenticidade - 22cm x 70cm
Tinta acrílica, tempera vinílica e gesso acrílico sobre contraplacado de madeira cortado e esculpido.
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