Sobre aquele momento lembro-me muito pouco. A única memória que permanece é a da vida anterior e daquela que se tornou. Sobre o momento exacto dessa mudança, é tudo difuso. Fragmentos soltos, pequeninas peças de puzzle que não tenho a menor vontade de tentar montar. Da transição de uma coisa para outra, esse presente que é unicamente teórico, intangível, impossível de sentir, vejo apenas aquilo que construí. Um frágil castelo de areia que transformo em argamassa com pedra, ferro e tempo, muito tempo. Porque estas construções não se querem apressadas, nem sem projectos. Planos, gigantescas folhas de papel vegetal, intenções, sonhos e tinta permanente. A permanência que finalmente encontrei.
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